A Dieta dos 2 Dias – Como Funciona, Cardápio e Dicas

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A dieta dos 2 dias (The 2-Day Diet, na versão original), ao contrário de tantas dietas, funciona sem qualquer contagem de calorias, jejum ou o chamado “pular” refeições. A dieta se baseia em um programa que visa uma alimentação pobre ou nula em carboidratos por apenas dois dias por semana, sendo que o restante dos dias pode-se comer normalmente, mas sempre seguindo algumas diretrizes de alimentação saudável, para que os esforços desses dois dias não sejam perdidos.

Os autores do livro “A dieta dos 2 dias”, Dr Michelle Harvie e Prof Tony Howell, alegam que esse pequeno período de tempo pode trazer mais resultados, como a perda de gordura e de centímetros ao redor da cintura, do que qualquer outra dieta que tenha o controle de calorias. Além disso, os autores associam à dieta a redução de riscos de câncer, o controle da pressão sanguínea, efeitos anti-idade e a melhora da sensação de bem estar, humor e energia. A dieta tem baixos índices calóricos, mas não faz as pessoas passarem fome; é balanceada em vitaminas, minerais e proteínas; fácil de ser ajustada em qualquer estilo de vida e rotina.

Como funciona

Sendo assim, a dieta dos 2 dias funciona da seguinte maneira: por dois dias não consecutivos da semana, você deve limitar as calorias ingeridas no dia para 500 (600 para homens), sendo que nos restantes pode-se comer normalmente (ou seja, de forma saudável e nutritiva, sem extrapolar).

Nos dois dias da dieta, o corpo entra em um estado de “reparação”, sem sentir fome. Esse estado faz com que ele restaure as células danificadas, processo que gasta mais energia; já o estado de “fome” faz com que o corpo estoque gordura, o que não é benéfico.

Nos dois dias de restrição, a dieta volta-se para alimentos de baixa caloria, ricos em proteínas, pobres em carboidratos e há limitações com relação aos produtos de origem láctea. Nos 5 dias restantes, deve-se consumir moderadamente alimentos calóricos, controlar o consumo dos que são ricos em proteína e em carboidratos processados, dar preferência para alimentos com pouca gordura e limitar a ingestão de produtos lácteos.

Benefícios da dieta

Os principais pontos positivos da dieta dos 2 dias são que, por ser uma dieta a curto prazo, há mais motivação para segui-la até o final, diferente das dietas que duram semanas. Esse pequeno período de tempo ainda consegue dar um descanso para o sistema digestivo. Outros benefícios que ainda estão em estudo alegam que essa dieta pode reduzir os riscos de que se desenvolvam diabetes do tipo 2 e que a dieta também melhora o sistema cognitivo e ajuda a prevenir uma série de doenças mentais.

Além disso, o fato é que a dieta dos 2 dias é fácil de se seguir e enquadra-se em qualquer estilo de vida.

Os contras da dieta

O principal contraponto da dieta é que pode ocorrer, depois dos dois dias de restrições, comilanças e exageros que estragam os esforços dos dias anteriores. Além disso, podem ocorrer mudanças grandes de humor devido a esse contraste de poucos dias de dieta restrita e outros de liberdade na alimentação.

Alguns efeitos colaterais podem surgir com essa dieta, como por exemplo: dificuldade para dormir, má respiração, desidratação e ansiedade. Algumas pessoas ficam tontas, têm mal-estar ou até mesmo desmaiam. Alguns nutricionistas alertam que diabéticos não devem seguir esse tipo de dieta.

Como essa dieta é muito restrita, podem faltar alguns minerais essenciais e nutrientes que o corpo precisa.

Cardápio

Café da Manhã:

Lanche da Manhã:

Almoço:

Café da Tarde:

Jantar:

Ceia:

Dicas

Caso você seja uma pessoa que sofre com dores de cabeça constantes, faça questão de beber cerca de 2 litros de água por dia e de comer todas as frutas, vegetais e proteínas do cardápio. As dores de cabeça podem ser associadas à falta de cafeína que a dieta exige.

Algumas comidas devem ser evitadas durante a dieta dos 2 dias. Algumas delas são: carnes gordurosas, peixes ricos em mercúrio, óleo de coco, castanhas, leite integral, queijos gordurosos, leite de arroz ou de aveia, frutas com muito açúcar e sucos, legumes ricos em carboidratos, amido, doces, alimentos processados e álcool.

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