Anorexígeno Emagrece Mesmo?

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A busca pelo corpo desejado muitas vezes leva a atitudes impensáveis. Vemos diversas pessoas saudáveis que acreditam estarem acima do peso, porém, apenas são influenciadas pelo estereótipo estabelecido como ideal pela sociedade.

É fundamental que não só elas, mas todos que utilizam parâmetros impostos, reavaliem os conceitos de saúde, bem estar e beleza. Eles devem estar associados, e por isso, algumas atitudes podem não abranger de forma benéfica esses três aspectos, levando-os a pagar muito caro pelas escolhas erradas.

É exatamente na questão de saúde que deveríamos analisar se o anorexígeno emagrece mesmo, ou se apenas reduz percentual de gordura e concede prejuízos à sua qualidade de vida no presente e também no futuro.

O que é?

Eles ainda podem ser chamados de anomirineronéticos e também anoréticos. São medicamentos à base de anfetamina, que podem contribuir para que os consumidores sintam aversão à comida, assim induzindo a sensações semelhantes aos sintomas de anorexia e sentimento de saciedade. Ele age diretamente sobre o sistema nervoso central. Alguns podem agir sobre o sistema serotoninérgico, o que induz ao aumento da liberação de 2 neurotransmissores, a Dopamina e a Noradrenalina.

Os anorexígenos são muito recomendados para pessoas que não conseguem emagrecer com o auxílio apenas de Sibutramina. É importante ressaltar que a maioria deles promete contribuir para a eliminação de até 4 quilos por semana.

Além destes, há três substâncias que se destacam entre os anorexígenos, são elas: o Mazindol, o Femproporex e a dietilpropiona, conhecida também como anfepramona. Eles são indicados apenas para casos que são reconhecidos como de obesidade mórbida e para aquelas pessoas que não dispõem de condicionamento físico para realizar atividades, porém, precisam reduzir o peso para conquistarem uma melhor qualidade de vida.

Como um anorexígeno emagrece?

Esses remédios agem diretamente sobre o sistema nervoso central, pois objetivam a inibição de apetite, o que favorece a ingestão de menos calorias, pois é possível se sentir saciado por um maior período de tempo. É através da liberação dos neurotransmissores Dopamina e Noradrenalina que o cérebro recebe as informações referentes às necessidades de seu corpo, nesse caso, de refeições a serem realizadas por dia.

O tratamento objetiva reduzir os casos de obesidade a partir da redução de apetite. Um dos agentes mais populares e que já foi muito recomendado por médicos é a Sibutramina, que é reconhecida como um agente anorexígeno de ação central. Há outros agentes que foram aprovados para tratamentos a curto prazo e com ação central, como Fentermina e Dietilpropiona. Há outras opções, porém, ainda estão em fase de estudos. A Fentermina é um agente que pode aumentar o tempo entre as refeições, ao passo em que a Fenfluramina é um agente serotoninérgico que aumenta o tempo de saciedade, por isso, ambos podem trabalhar juntos.

O anorexígeno emagrece, e isso se justifica-se pela sua ação sobre o sistema nervoso, onde manipula o sentimento de necessidade de se alimentar e saciedade. As substâncias contidas nesses anorexígenos também estão presentes em tratamentos para diabetes e combinados com insulina, dessa forma induzindo a um melhor controle dos níveis de açúcar na corrente sanguínea. Vale destacar que as aplicações desses medicamentos para tratamentos de diabetes não foram satisfatórias.

Vale a pena?

Muitas vezes, o anorexígeno emagrece, mas há casos de perda de apenas de 5 a 10% do peso. Muitos deles são aprovados para uso em curto prazo apenas, e quando o tratamento é interrompido, o peso é recuperado. No entanto, muitos pacientes que possuem obesidades de graus superiores já obtiveram perda de peso significativa. Para alguns desses pacientes, os benefícios da farmacoterapia para a perda de peso pode superar os riscos, já que a redução de percentual de gordura pode reduzir a possibilidade de ocorrência de inúmeras doenças.

É interessante fazer uma pesquisa sobre os possíveis efeitos colaterais e quais benefícios pode-se adquirir através do consumo desses medicamentos. Afirmar que um anorexígeno emagrece pode ser bastante tendencioso, pois o consumidor deverá adotar hábitos saudáveis para evitar complicações e surgimento de mais prejuízos à saúde de um modo geral. Para casos de obesidade de graus elevados, a redução de percentual de gordura pode ser interessante, já que o excesso de peso pode gerar desequilíbrios mais prejudiciais ao bem estar no presente e no futuro dessas pessoas.

Há casos de recomendações e combinação de anorexígenos distintos para a perda de peso. É importante que esses casos sejam avaliados, pois o consumo simultâneo pode aumentar a probabilidade de ocorrência de efeitos secundários.

Efeito termogênico

Vários agentes apresentam propriedades termogênicas. Um estudo recente descobriu que o uso de Sibutramina aumentou o efeito da termogênese após 12 semanas de uso, enquanto outros pacientes que fizeram reeducação sem o suporte de um anorexígeno tiveram diminuição na termogênese de 0,30%.

Alguns anorexígenos de ação central também apresentam propriedades termogênicas. O Sibutramina e o Mazindol são termogênicos e podem ser remetidos a maior eficácia desse efeito, e não pela sua ação central de anorexígenos. A Dietilpropiona e Fenfluramina também possuem propriedade termogênicas. Devemos ressaltar que muitos estudos são contraditórios, o que pode reduzir a nossa confiabilidade nessas pesquisas.

Um dos agentes termogênicos mais estudados é a Efedrina, que não está mais disponível no mercado. Ela pode contribuir para a perda de peso através da redução de apetite e aumento de termogênese. O seu mecanismo de ação é tanto através da liberação de Noradrenalina a partir do sistema nervoso, quanto pelo efeito termogênico. Esses efeitos da Efedrina referentes à termogênese são sinérgicos com cafeína e aspirinas.

Hábitos Saudáveis

Podemos admitir que, para casos de pessoas com graus elevados de obesidade, o consumo de anorexígeno emagrece e pode ser conveniente, mas o tratamento deve ser combinado com novos hábitos saudáveis que garantam a eficácia de toda ação.

Caso você admita que não há necessidade de consumir esses medicamentos, adotes hábitos saudáveis, eles podem contribuir para a perda de peso e você não irá se expor a consequências à sua saúde. Você pode pagar um valor muito alto apenas por objetivos estéticos. Reconheça o anorexígeno apenas como última opção.

Interrupção do tratamento

Deixar de consumir o anorexígeno de forma repentina pode aumentar a probabilidade de você obter de volta todo o peso perdido, pois seu corpo poderá se tornar “dependente” das substâncias contidas nele. É fundamental que você faça um planejamento e delimite um período para uma desintoxicação, para que assim seu organismo se readapte à ausência da composição contribuinte. A adoção permanente dos exercícios físicos e reeducação alimentar são fundamentais para a manutenção do peso conquistado, pois as calorias ingeridas poderão ser queimadas continuamente.

Acompanhamento médico

Apenas um médico é capaz de afirmar com veemência que determinado anorexígeno emagrece. Ele será responsável pela análise de caso, para então avaliar quais substâncias são indicadas para seu corpo reagir positivamente com a finalidade de emagrecer.

Devem ser esclarecidas dúvidas e contradições referentes ao processo de emagrecimento e ingestão do medicamento, pois ele pode reagir de formas adversas. Por isso, é necessário que você exponha todas as suas características individuais, pois isso evitará possíveis complicações.

Os riscos

Como já afirmamos acima, dizer que anorexígeno emagrece pode ser um pouco tendencioso, pois pode ser relativo em relação à ingestão calórica e às características pessoais. O que podemos afirmar é que ele também pode oferecer riscos potenciais para a sua saúde. Podemos concluir que esses medicamentos devem ser utilizados para o tratamento de obesidade, porém, em casos que possuam saldo de benefícios superior aos possíveis riscos. Abaixo você poderá conhecer alguns dos possíveis riscos oferecidos pelos anorexígenos:

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