Antiumectante Faz Mal?

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Um antiumectante é definido como uma substância que possui a capacidade de diminuir as características higroscópicas dos alimentos. Os chamados higroscópicos são aqueles materiais que retêm uma quantidade maior de água enquanto a quantidade de umidade aumenta.

Esse tipo de substância impede que haja o agrupamento de partículas quando ocorre o contato com a água. Em outras palavras, o seu papel nas comidas é impedir que os alimentos secos fiquem umedecidos. Ele também é importante para evitar a absorção da umidade.

O antiumectante faz mal?

A substância é classificada como um aditivo químico. E quem nunca ouviu falar que esses aditivos podem causar prejuízos ao organismo humano? É justamente por esse motivo que algumas pessoas podem entender ou questionar se o antiumectante faz mal. Mas será que isso é mesmo verdade?

Para muitos especialistas, a resposta é positiva. Eles defendem que antiumectantes como o ferrocianeto de sódio, cálcio ou potássio estão associados à intoxicação dos rins, que são responsáveis pela absorção de minerais, produção de hormônios e filtragem do sangue.

O órgão ainda atua na produção de urina, excreção de resíduos como as toxinas, controle do nível de água no organismo e a regulação da pressão arterial, dos glóbulos vermelhos e de ácido no corpo.

No mesmo sentido, informações atribuídas à Proteste indicam os malefícios que alguns tipos de antiumectantes podem trazer. Por exemplo, em doses elevadas, o alumínio é tóxico para as células nervosas e para o metabolismo mineral.

Proibido na Austrália, ele também não é recomendado para indivíduos que já sofrem com doenças renais. Da mesma forma, outra substância da mesma categoria, o alumínio silicato de sódio, oferece riscos para pessoas que sofrem com problemas nos ossos e perturbação nos rins, está associado à doença de Alzheimer e apresenta um efeito neurotóxico.

Outro antiumectante mencionado é o fosfato tricálcico, cujo consumo regular causa uma diminuição na absorção de cálcio e o desequilíbrio na relação entre cálcio e fósforo no corpo humano.

Há ainda o silicato de alumínio, que aparece como causador de efeitos neurotóxicos e possuidor de uma relação com a doença de Alzheimer. O composto ainda é apresentado como um antiumectante que oferece riscos para indivíduos que possuem problemas nos ossos e perturbações nos rins.

Por outro lado, um argumento que pode ser utilizado para negar a ideia de que o antiumectante faz mal é o fato de que o Governo Brasileiro, através do Ministério da Saúde, coloca os antiumectantes como um dos aditivos químicos alimentares cuja utilização é liberada em nosso país.

Além disso, não foram listados efeitos colaterais oriundos dos antiumectantes silicato de cálcio, sais de sódio potássio e cálcio dos ácidos mirístico, palmítico e esteárico, sais de magnésio dos ácidos mirístico, palmítico e esteárico, óxido de magnésio, hidróxido de magnésio, dióxido de silício, carbonato de magnésio e carbonato de cálcio.

Se você deseja ficar no lado seguro em relação ao bom estado da sua saúde, a sugestão que deixamos é que você sempre cheque as embalagens dos alimentos e verifique se eles possuem aditivos alimentares e em quais quantidades.

Além disso, você pode optar pela compra de bebidas e alimentos orgânicos, produzidos de maneira 100% natural e que não contam com a presença de aditivos químicos alimentares em sua composição.

Os antiumectantes permitidos no Brasil

Entre as substâncias antiumectantes permitidas em nosso país, as principais são:

Outros tipos de antiumectantes que podem ser utilizados estão na lista a seguir:

Produtos em que os antiumectantes podem ser encontrados

É possível encontrar antiumectantes em produtos como sal de mesa, queijos fundidos, curados, não curados, ralados, fatiados de pasta dura ou semidura, arroz, gomas de mascar, salsichas, temperos, gomas de gelatina moldada, preparados sólidos para refrescos e refrigerantes, produtos de cacau e chocolate, alimentos para bebês e crianças, sobremesas, produtos em pó para sobremesas, chás, infusões, produtos de padaria fina e farinhas.

Esses aditivos também podem estar presentes em achocolatados em pó, doces de banana, fermentos químicos, ovos integrais desidratados, gemas desidratadas, adoçantes em pó ou no formato sólido, produtos de confeitaria e decoração de bolos, concentrados para sopas e caldos, condimentos, pastilhas, e barrinhas de cereal.

Mas calma que a lista não termina aí. Os antiumectantes também podem aparecer em: sidras, bebida lácteas com chocolate e malte, bebidas alcoólicas, cereais matinais, aperitivos, biscoitos, frutos do mar, pastas de peixes e crustáceos, coberturas, açúcar, massas instantâneas, massas para fritura, peixes, moluscos e crustáceos congelados, produtos de batata, produtos cárneos, bebidas aromatizadas sem álcool, leite, nata, leite em pó, bebidas esportivas, geleias e café em pó solúvel.

Os antiumectantes ainda podem ser encontrados em produtos para o cabelo e, neste caso, servem como uma espécie de bloqueador de umidade, diminuindo as chances de aparecer ou frizz ou de uma reversão ao estado natural dos fios uma vez que eles foram alisados.

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