Gabapentina Engorda? Para Que Serve, Posologia e Efeitos Colaterais

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A Gabapentina é um medicamento de uso oral, adulto e pediátrico para pacientes a partir dos 12 anos de idade. Ela é encontrada em embalagens contendo 30 cápsulas de 300 mg e 400 mg e a sua venda é permitida somente mediante a apresentação de receita médica.

Para que serve Gabapentina?

De acordo com a bula do remédio disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ele é indicado para o tratamento de dor neuropática em adultos, que acontece por conta de lesão e/ou mau funcionamento dos nervos ou do sistema nervoso.

Gabapentina também pode ser utilizada como terapia adjunta em casos de crises epilépticas parciais (convulsões) em pacientes a partir dos 12 anos de idade.

Gabapentina engorda?

É possível afirmar que Gabapentina engorda porque uma das reações adversas associadas ao uso do medicamento que aparece descrita na bula é justamente a elevação do peso. Além disso, o aumento do apetite, que pode levar ao aumento de peso, é outra reação que aparece na bula como possível de ser experimentada pelos pacientes que fazem uso do medicamento.

Por outro lado, também existem chances de que o remédio resulte em uma diminuição do peso. Outro efeito colateral que aparece descrito em sua bula é a anorexia. Trata-se de um distúrbio alimentar em que há uma diminuição grave do peso, acima do que é considerado saudável.

A doença faz com que a pessoa se enxergue como alguém acima do peso mesmo quando seu peso está abaixo do ideal e pode levar até mesmo ao óbito. 20% dos casos do distúrbio alimentar resultam em morte.

Nos dois casos, especialmente no caso da anorexia que é um distúrbio grave, é fundamental buscar ajuda do médico para saber como proceder em relação ao tratamento com o medicamento.

E nada de usar Gabapentina achando que pode emagrecer com ele. Além de haver a chance de ter o efeito contrário, já que vimos também que a Gabapentina engorda em algumas situações, a perda de peso que ele promove é muito arriscada e traz consigo a possibilidade de uma série de outros efeitos colaterais, como veremos no tópico a seguir.

Outros efeitos colaterais de Gabapentina

Agora que já entendemos se Gabapentina engorda ou não, vamos conhecer outras reações adversas que o medicamento pode trazer. Conforme informações da bula disponibilizada pela Anvisa, o remédio pode causar os seguintes efeitos colaterais:

Ao experimentar uma ou mais dessas ou de outras reações indesejáveis, informe o seu médico a respeito do problema para saber como deve proceder.

Contraindicações de Gabapentina

O medicamento não deve ser usado por pessoas que sofram com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de sua fórmula. Mulheres grávidas, que estejam planejando ficar gestantes ou engravidem durante o tratamento devem informar ao médico a respeito da gestação.

Mulheres que estejam amamentando também devem relatar ao médico e só podem utilizá-lo com estrita orientação e observação do profissional, tendo em vista que o remédio é eliminado no leite materno.

Durante o tratamento com Gabapentina, o paciente também não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem sofrer prejuízos. As atividades só podem ser retomadas após o médico atestar que o medicamento não está afetando as habilidades do paciente.

O médico também deve ser informado a respeito de todos os medicamentos que a pessoa tome ou possa começar a utilizar para verificar se não existem riscos de interação entre a Gabapentina e o remédio em questão.

Posologia de Gabapentina

A bula do medicamento informa que a dose eficaz tanto para a epilepsia em pacientes a partir de 12 anos de idade quanto para os adultos com dor neuropática fica entre 900 mg e 3600 mg por dia, com a sugestão de 300 mg três vezes ao dia.

Para os casos de epilepsia, o intervalo entre as doses não deve ser maior do que 12 horas, como forma de evitar a reincidência das convulsões.

Pessoas com insuficiência renal podem precisar de ajuste da dose. Para os pacientes que fazem hemodiálise, a bula recomenda uma dose de ataque de 300 mg a 400 mg e, depois, doses de 200 mg a 400 mg depois de cada quatro horas de hemodiálise.

Entretanto, a dosagem indicada para cada caso deve ser feita de modo individual, sendo determinada e ajustada pelo médico conforme o caso e a necessidade de cada paciente. O profissional pode recomendar que a pessoa comece com 300 mg por dia e aumente gradativamente até os 900 mg, fazendo ajustes conforme a resposta do paciente.

Assim, nada de se automedicar ou tomar uma quantidade diferente da passada pelo médico. Para garantir a segurança do seu tratamento, siga todas as orientações do profissional em relação ao horário e a duração do uso do remédio. Se não fizer isso, colocará a sua saúde em risco.

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