Inatividade Física é o Maior Fator de Risco Para Doenças Cardíacas em Mulheres Acima de 30 Anos, Diz Estudo
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Quem deseja perder os quilinhos que estão sobrando, sabe que além de passar a ter uma alimentação mais saudável e equilibrada, também precisa praticar atividades físicas. Entretanto, mais do que um método para emagrecer, os exercícios também são importantes para a saúde do nosso corpo de maneira geral, ao aumentar o metabolismo e fortalecer o sistema imune, por exemplo.
Prova disso é o resultado de uma pesquisa feita Universidade de Queensland, na Austrália, que identificou que a falta de atividade física é o maior fator de risco para o aparecimento de doenças cardíacas em mulheres de mais de 30 anos.
Coordenado pela pesquisadora Wendy Brown, o estudo em questão tinha o objetivo de analisar o chamado Risco Atribuível Populacional (RAP, que é o risco de determinada população tem de adoecer) para doenças cardíacas ao longo da vida adulta de mulheres australianas, tendo em vista os fatores de risco para as doenças ocorridas de maneira geral, na Austrália: Índice de Massa Corporal (IMC) alto, tabagismo, hipertensão arterial e falta de atividade física.
Depois de avaliar 15 grupos de faixa etária, os pesquisadores chegaram à conclusão que para as mulheres australianas de 31 a 90 anos o maior fator de risco para o desenvolvimento de doença cardíaca foi a falta de atividade física, com o índice superando até mesmo o IMC elevado.
Já para a população de mulheres australianas de até 30 anos de idade, o maior fator de risco atribuído foi o tabagismo.
A pesquisa foi publicada no British Journal of Sports Medicine (Jornal Britânico de Medicina Esportiva, tradução livre) no ano passado.