Jennifer Aniston Desabafa Contra Pressão da Mídia Pela Boa Forma de Celebridades

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Jennifer Aniston mostrou-se bastante irritada e cansada com as recentes e bastante frequentes (já que vêm ocorrendo há anos) publicações da mídia a respeito de uma suposta gravidez da atriz, que seria a sua primeira, e de sua aparência física, consequentemente. Segundo ela, é “absurdo e inquietante o escrutínio ao qual a mídia sensacionalista submete as mulheres”.

“Apenas para vocês saberem, eu não estou grávida, o que eu estou é farta. Estou farta do escrutínio feito quase por esporte e dessa exigência com o corpo dos outros feito com a desculpa do jornalismo, da Primeira Emenda e das notícias de celebridade.”

As críticas de Aniston dirigiram-se (não exclusivamente) à matéria de capa da revista In Touch Weekly, publicada em junho. Na foto da capa, Aniston está na praia, em pé e de biquíni, com uma seta apontada para uma pequena protuberância em sua barriga e a manchete “Jen finalmente está grávida!”, com as letras bem grandes. A revista ainda apontava que este era um “bebê milagre” para a atriz de 47 anos de idade, e que estaria salvando seu casamento.

Seu representante divulgou um comunicado negando a notícia: “O que podemos ver é que ela tinha apenas se deliciado com um grande almoço e o seu sentimento de segurança em sua propriedade privada.”

No blog em que a atriz desabafou, ainda acrescentou que “todos os dias, meu marido e eu somos assediados por dezenas de fotógrafos em frente à nossa casa que fazem qualquer coisa para conseguir qualquer tipo de foto. Mas quero focar no contexto, no que essa cultura insana dos tabloides representa para todos nós.”

“A forma como sou retratada pela mídia é simplesmente um reflexo de como nós vemos e retratamos as mulheres em geral, todas medidas por um padrão de beleza irreal.”

Enfatizando o dano que estas publicações e a pressão sobre a imagem corporal que acaba sendo colocada sobre as jovens do mundo inteiro, Aniston aproveitou para pedir uma mudança de perspectiva cultural chamando-a de um “acordo subconsciente”.

“O mês passado em particular me trouxe luz sobre o quanto a gente define uma mulher com base em seu status matrimonial ou maternal. Somos completas com ou sem um companheiro, com ou sem filhos. Somos nós quem temos que decidir, por nós mesmas, o que é bonito quando o assunto é nosso corpo. A decisão é nossa, e só nossa.”

“Vamos tomar essa decisão por nós mesmas e pela jovens mulheres neste mundo que nos veem como exemplo. Não precisamos ser casadas ou mães para sermos completas. Nós que determinamos nosso próprio ‘felizes para sempre’”.

“Aprendi que as práticas destes tabloides, mesmo que perigosas, não vão mudar, pelo menos não em breve. O que podemos mudar é nossa consciência e reação às mensagens absurdas contidas nessas publicações aparentemente inofensivas que são ditas como verdade e moldam nossas ideias sobre quem nós somos.”

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