Jovem Recusa Quimioterapia por Dieta Sem Carboidratos e Supera Expectativa de Vida
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Pablo Kelly, de 27 anos, foi diagnosticado com um tumor no cérebro em 2014. Ele teria apenas alguns meses de vida, e fazer quimioterapia seria a sua única opção de sobreviver – mas ele recusou o tratamento e decidiu seguir a dieta cetogênica, que é alta em gorduras e livre de carboidratos. Segundo Pablo, a dieta foi o motivo de estar vivo hoje, 2 anos após o diagnóstico de câncer.
- Confira aqui uma análise completa sobre como funciona a dieta cetogênica.
Sua única fonte de carboidratos, segundo o próprio, vem de vegetais verdes. Ele não consome alimentos processados, açúcares refinados, vegetais de raiz, amido, pães e grãos.
Pablo acredita ser agora a única pessoa viva no estágio 4 de glioblastoma multiforme, estágio terminal de tumor cerebral que não possui cura. Desde 2015, 5 tomografias computadorizadas realizadas não diagnosticaram aumento no tumor – o que Pablo à sua dieta. Seu objetivo agora é tentar diminuir o tumor e ensinar o plano alimentar que pode estar salvando sua vida para outras pessoas na mesma situação.
A dieta cetogênica baseia-se na medição de cetonas – um ácido restante do processo da queima de gordura do próprio corpo. A teoria diz que através da redução da ingestão de carboidratos é possível matar um tumor por falta de combustível e estabilizá-lo.
No entanto, vale ressaltar que o tratamento não é recomendado pela NHS (National Health Service, da Inglaterra), já que não há nenhuma evidência científica de que uma dieta alta em proteínas e baixa em carboidratos é eficiente para a luta contra o câncer.
Kelly, que é de South Brent, em Devon, Inglaterra, afirma: “Tudo isso parece mentira nos olhos da medicina moderna, mas essa dieta está realmente funcionando porque eu ainda estou vivo. Os médicos me disseram que a dieta cetogênica não iria me ajudar de forma alguma, mas desde janeiro de 2015 eu não tive aumento do tumor”.
Ele ainda deve medir seu níveis de açúcar no sangue duas vezes por dia e toma suplementos e anti-inflamatórios para garantir que seu corpo recebe todos os nutrientes que precisa. Kelly, cujos sintomas começaram com enxaqueca que ele inicialmente atribuiu ao calor do verão, foi diagnosticado com câncer aos 25 anos de idade, em agosto de 2014 – e devido à posição do tumor no cérebro, este era dado como inoperável pelos médicos.
“Eu fiquei desolado. Mas decidi que não ia desistir, e ia tentar descobrir algo para me salvar.”
Quando os médicos lhe ofereceram a radioterapia e quimioterapia, Kelly decidiu que não iria diminuir sua qualidade de vida e optou pela dieta cetogênica, mesmo sem a recomendação da NHS e dos médicos. “Eles disseram que a única opção que poderiam me dar era a quimioterapia. As estatísticas de sobrevivência para pessoas da minha idade era cerca de 3% e para um máximo de 15 meses com o tratamento. E sem ela, eles me deram de 6 a 9 meses de vida.”
Kelly não é mais capaz de ter um emprego devido às crises que o impedem de trabalhar. Antes, estava trabalhando em uma loja de plantas. Seus suplementos e terapias têm o custo estimado de 11.000 libras por ano, que são pagas com os benefícios por incapacidade do governo. Ele afirma que seu objetivo de vida sempre foi ter sua casa própria e construir sua família. Hoje, ele vive com sua parceira Rebecca Gruritt, de 22 anos.
“É realmente impressionante eu estar completando em agosto dois anos do diagnóstico do câncer, sendo que me disseram que eu não iria sobreviver mais de alguns meses. Eu fiz todas as pesquisas possíveis e sabia que havia outras opções que poderiam me ajudar.”
Kelly diz que para ele faz todo o sentido cortar a fonte de combustível para o seu tumor através da dieta cetogênica. “Ela funciona para a epilepsia e diabetes, então por que não funcionaria com o câncer? Este tumor está tentando me matar agora, e esta dieta é muito trabalhosa, mas é uma questão de vida ou morte para mim. O meu próximo passo é tentar reduzi-lo.”
Agora, Kelly quer ser um modelo para persuadir outros pacientes com câncer a usarem a dieta cetogênica para se curarem.