Polenta Engorda? Calorias e Análise
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Será que a deliciosa polenta engorda como parece? Ela é mesmo tão rica em calorias? Vamos explorar se esse acompanhamento é um vilão mesmo como parece.
Tem coisa mais gostosa do que um típico almoço de domingo em família, regado a muitas comidas que fazem sucesso no prato dos brasileiros como macarronada, feijoada e churrasco, acompanhados de mandioca ou polenta e seguidos por sobremesas como pudim ou sorvete?
Realmente, os exemplos que acabamos de mostrar são bem saborosos, mas infelizmente podem não ser tão amigos assim de quem deseja emagrecer ou manter a boa forma de maneira saudável, principalmente quando são cometidos excessos.
Isso quer dizer então que para cuidar do meu corpo eu devo me afastar dos almoços familiares ou levar o meu potinho com uma salada leve nessas ocasiões? Não necessariamente. Além de aprender a ser moderado nas refeições que você faz quando comparece a esses tipos de eventos, é importante conhecer mais sobre os alimentos para entender o que tem mais potencial para atrapalhar a boa forma e definir o quanto de cada comida pode ser consumida.
Sabemos que essa tarefa não é muito fácil, por isso resolvemos te dar uma forcinha. Hoje nós vamos fazer uma análise sobre um dos pratos que podem ser encontrados no cardápio dos almoços em família, a polenta.
Será que a polenta engorda? Em que quantidade posso comê-la sem prejudicar a minha boa forma? Confira a seguir:
As calorias da polenta
De origem italiana, a polenta é um prato que também pode ser encontrado com facilidade em países como Brasil, Argentina e Uruguai. Preparada a partir do mingau de farinha de milho que é cozido, frito ou grelhado, o alimento possui 44 calorias por tira na sua versão de forno, 77 calorias a cada fatia (51g) no modelo frito e 192 calorias a cada 100 g em seu formato cozido.
O primeiro ponto que determinará se a polenta engorda ou não é a maneira como ela é preparada. Como acabamos de ver, o prato feito no forno é o que tende a ter o menor valor calórico, logo para quem deseja cuidar da boa forma e não exceder nos quilos, ela mostra ser a melhor opção.
Outros pontos que devemos levar em consideração são os acompanhamentos que aparecem junto ao alimento e a quantidade que é consumida da comida. Uma coisa é comer três fatias de polenta de forno, que resultam em 132 calorias, junto com uma porção de 100 g de arroz integral, de 110 calorias, e 100 g de um contra-filé, com 135 calorias, o que totaliza 377 calorias.
Outra bem diferente é colocar cinco tiras de polenta de forno no prato, que contêm 220 calorias, adicionar 150 g de arroz branco, com mais de 193 calorias e ainda completar com 150 g de feijoada, que possui 219 calorias, finalizando a refeição com 632 calorias.
Percebeu a diferença? São 225 calorias a menos que o primeiro cardápio apresenta em relação ao outro. Com isso, podemos concluir que no ponto de vista calórico, a polenta engorda dependendo do contexto em que for incluída.
Logo, se você aprecia esse alimento, mas não quer colocar a sua dieta e boa forma física em risco, basta integrá-lo a uma alimentação saudável e moderada.
Composição da polenta
Por mais que o número de calorias seja importante dentro da análise sobre a possibilidade de determinado alimento engordar ou não, não devemos nos limitar a elas para tentar desvendar a pergunta para esse questionamento, também é necessário refletir a respeito da composição da comida em questão.
Em relação à questão se a polenta engorda ou não, um de seus aspectos positivos é que ela é um prato bastante nutritivo. Isso porque a farinha de milho que dá origem ao prato é composta por substâncias como ferro, magnésio, fósforo, zinco, cobre, vitamina B1,vitamina B2, vitamina B3 e vitamina B6.
Além disso, a comida também possui as vitaminas A e C e de acordo com o Journal of Agricultural and Food Chemistry (Jornal da Química Alimentar e da Agricultura, tradução livre) a polenta é uma boa fonte de carotenoides. E segundo o Dr. Mario Feruzzi da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, o organismo absorve com mais facilidade os carotenoides provenientes de alimentos preparados a partir de milhos moídos do que aqueles que estão presentes nas cenouras e nos espinafres.
Os carotenoides são importantes para a saúde do corpo humano porque eles possuem ação antioxidante, protegem contra doenças cardiovasculares, o desenvolvimento de alguns tipos de câncer, a degeneração macular e a catarata, colaboram com o sistema imunológico, combatem o envelhecimento, evitam a infecção gástrica, contribuem com a saúde da pele e dos olhos e regulam o crescimento celular.
Tendo em vista que o nosso organismo não é capaz de produzir sozinho esse grupo de substâncias, é fundamental incluir na dieta alimentos que ofereçam esses componentes, o que faz com que valha a pena integrar a polenta do cardápio da dieta.
Por outro lado, é recomendado não exagerar no consumo do alimento devido à presença de carboidratos em sua composição, aquele nutriente que apesar de fornecer energia ao organismo, também pode se transformar em gordura no corpo e tem a sua ingestão reduzida e até mesmo eliminada em alguns planos de dieta para emagrecer.
Em uma fatia de polenta frita existem 16,24 g do componente. Já uma tira da comida preparada no forno possui 9,23 g de carboidratos e 100 g de polenta cozida apresentam 40 g da substância.
Também é importante ser moderado ao comer a polenta devido ao seu teor de sódio, especialmente se estivermos falando da versão cozida do prato, que tem 187 mg do nutriente em 100 g. Uma tira de polenta frita é composta por 38 mg de sódio e uma fatia da versão preparada no forno contém 49 mg.
Apesar desse componente ser importante para o organismo em funções como a condução dos impulsos nervosos, contração muscular e regulação do volume plasmático, ao ser consumido em excesso, ultrapassando a barreira de 2,3 mil mg de sódio ingeridos diariamente, ele causa problemas à saúde. Entre esses malefícios estão: retenção de líquido, inchaço, sobrecarregamento dos rins, aumento do risco de desenvolvimento de hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC), catarata, pedra nos rins e câncer no estômago.