Remédio para Retenção de Líquidos – 7 Mais Usados

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A retenção de líquidos é descrita como a retenção de um excesso de água por parte do organismo. O nosso corpo é constituído principalmente de água, entretanto, quando o nível de hidratação não se encontra equilibrado, a tendência é que o organismo segure essa água.

Quando uma pessoa sofre com a condição, ela pode sentir-se mais pesada que o habitual, menos ágil e ativa e experimentar o inchaço, que pode aparecer em lugares como a região abdominal, as pernas, os pés, os tornozelos, o rosto e os quadris.

Outros sintomas associados à condição são a rigidez das articulações, as variações de peso e indentações ou recuos na pele, em uma reação parecida com o que acontece com os dedos quando permanecemos no banho ou debaixo da água por bastante tempo.

Entre as causas apontadas para o desenvolvimento da retenção de líquidos estão: voo de avião, mudanças hormonais como as oriundas do ciclo menstrual, fatores genéticos, características da dieta como o costume de consumir muito sódio, ficar em pé durante muito tempo, gestação, o fato de ter um coração fraco e o uso de medicamentos como antidepressivos, remédios para pressão arterial, para tratamento de quimioterapia e analgésicos de venda livre.

7 opções de remédio para retenção de líquidos

Ao desconfiar que está sofrendo com a retenção de líquidos e perceber que apresenta os sintomas da condição, vale a pena buscar ajuda médica, até porque a retenção hídrica pode ser um sinal de outros problemas como trombose venosa profunda, edema pulmonar ou acúmulo de fluídos nos pulmões e fibroide em mulheres.

Mesmo que a condição não esteja associada a essas doenças, nos casos em que o organismo não conseguir retornar naturalmente a um estado equilibrado em relação ao seu nível de água, o médico pode determinar se é necessário fazer uso de suplementos, diuréticos ou pílulas anticoncepcionais para lidar com o problema.

A lista a seguir apresenta algumas alternativas de remédio para retenção de líquidos que podem ser receitados como forma de lidar com o problema. Confira todos eles:

1. Suplemento de vitamina B6

Em uma pesquisa publicada no Journal of Caring Sciences (Jornal das Ciências do Cuidado, tradução livre), divulgada no ano de 2012 e realizada por pesquisadores da Universidade Islâmica Azad, no Irã, a vitamina B6 ajudou de maneira significativa a lidar com sintomas pré-menstruais como a retenção de líquidos.

2. Hidroclorotiazida

Segundo a bula do medicamento disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ele pode ser utilizado como remédio para retenção de líquidos associada à insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, terapia com hormônios, disfunção renal, inflamação dos glomérulos dos rins e insuficiência renal crônica.

Conforme o documento, o medicamento funciona como um diurético, que promove o aumento eliminação de líquido do organismo por meio da urina. No entanto, a Hidroclorotiazida não deve ser utilizada por pessoas que sofrem com a ausência da formação da urina (anúria) e que tem alergia à hidroclorotiazida ou fármacos derivados da sulfonamida.

Pacientes idosos, com doença grave nos rins, insuficiência do fígado ou insuficiência do fígado progressiva devem utilizar o medicamento com cautela. O remédio ainda provoca uma série de efeitos colaterais de ordem gastrointestinais, alérgicas, sanguíneas, cardiovasculares e que afetam o sistema nervoso central.

A Hidroclorotiazida só deve ser comercializada mediante apresentação da receita médica.

3. Espironolactona

A bula do remédio disponibilizada pela Anvisa informa que ele pode ser usado em casos de edema (inchaço) e acúmulo de líquido dentro do abdômen relacionados à cirrose hepática, insuficiência cardíaca congestiva e síndrome nefrótica. Além disso, o remédio também é indicado em casos de edema idiopático, que é o inchaço sem causa aparente.

Ele funciona como um diurético e também atua na diminuição da pressão arterial. Porém, a Espironolactona não pode ser utilizada por quem sofre com hipersensibilidade a algum dos componentes da fórmula do remédio.

Ela ainda está contraindicada a pessoas com insuficiência renal aguda, anúria, aumentos dos níveis de potássio no sangue, doença de Addison e que façam uso simultâneo de eplerenona.

Segundo a bula, o medicamento pode causar efeitos colaterais como mal-estar, náusea, dor ou nódulos dos seios, anormalidade da função hepática, distúrbios gastrointestinais, perda de cabelo, insuficiência renal aguda, entre outros.

Sua venda também só é permitida com a apresentação da receita médica.

4. Furosemida

Conforme a sua bula disponibilizada pela Anvisa, a Furosemida é indicada para os casos de inchaço associados a distúrbios do coração, do fígado e dos rins e de inchaço devido a queimaduras. Este remédio para retenção de líquidos funciona como um diurético e também traz ação anti-hipertensiva.

Entretanto, o medicamento não pode ser utilizado por mulheres que estejam amamentando e por pessoas com insuficiência renal com anúria, redução severa dos níveis de potássio no sangue, diminuição severa dos níveis de sódio no sangue e desidratação ou hipovolemia, que é a redução do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos, com ou sem queda da pressão sanguínea.

As contraindicações da Furosemida também referem-se aos casos de pré-coma ou coma em decorrência à encefalopatia do fígado, que é a disfunção do sistema nervoso central associada à falência do fígado, e de alergia a qualquer um dos componentes da fórmula do remédio.

Durante a gestação, o medicamento não é indicado, a não ser que o médico determine que é estritamente necessário. Ainda assim, o uso deve ser feito por curtos períodos e deve haver um controle periódico do crescimento fetal.

Entre os seus efeitos colaterais encontram-se distúrbios metabólicos e nutricionais, distúrbios vasculares, distúrbios urinários e nos rins, distúrbios gastrointestinais, distúrbios hepatobiliares, distúrbios auditivos e do labirinto, distúrbios do tecido subcutâneo e da pele, distúrbios do sistema imunológico, distúrbios do sistema nervoso, distúrbios dos sistemas linfáticos e sanguíneos e distúrbios congênitos e genéticos.

Sua comercialização também só pode ser realizada mediante a apresentação da receita médica.

5. Clortalidona

A bula disponibilizada pela Anvisa nos conta que este remédio para retenção de líquidos pode ser utilizado em casos de edema associados à insuficiência venosa periférica crônica, acúmulo de líquidos no abdômen em decorrência da cirrose hepática e edema oriundo da síndrome nefrótica.

Seu uso é contraindicado em casos de doença grave nos rins com anúria, gravidez, período de amamentação, doença grave no fígado, gota, níveis sanguíneos muito baixos de potássio ou sódio, níveis sanguíneos elevados de cálcio e hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do remédio ou a medicamentos com estrutura similar à Clortalidona como sulfonamidas e sulfametoxazol.

Ainda segundo a bula, o remédio pode causar efeitos colaterais como erupção cutânea, falta de ar, inflamação nos rins ou vasos, cansaço, fraqueza, confusão, batimento cardíaco irregular, distúrbios gastrointestinais, entre outros.

O medicamento só pode ser comprado com a apresentação da prescrição médica.

6. Burinax

Conforme a bula do remédio disponibilizada pela Anvisa, Burinax é um diurético que pode ser utilizado em todos os casos de inchaço que surgem em decorrência de doenças no coração, nos rins e no fígado.

No entanto, ele não pode ser usado por quem tem alergia a algum dos componentes de sua fórmula, por pacientes com ausência completa de urina, em coma por conta de doença no fígado e que sofram com perda grave de eletrólitos no sangue.

Sua utilização exige cuidados em casos de pessoas com disfunção no fígado ou nos rins, com distúrbios graves do metabolismo eletrolítico e em mulheres que estejam grávidas ou amamentando. O uso por parte de pessoas com gota e diabetes também requer cautela e um acompanhamento especial.

Alguns dos efeitos colaterais que Burinax pode trazer são: hiperglicemia, aumento do ácido úrico no sangue, diminuição do cloro no sangue, redução de potássio no sangue, pressão baixa, vômito, diminuição das plaquetas do sangue, fraqueza e dor muscular, insuficiência renal, disfunção sexual, entre outros.

Você só pode comprar o remédio se apresentar a receita passada pelo médico.

7. Diurix

A bula indica que o remédio também se trata de um diurético que pode ser utilizado em caso de inchaço decorrente de insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, terapia com corticosteroides ou estrógenos, diversas formas de disfunção renal, insuficiência renal crônica e inflamação aguda do glomérulo dos rins.

No entanto, pessoas com hipersensibilidade à hidroclorotiazida e com insuficiência renal grave não podem usar o medicamento. Em casos de gestação e amamentação, o uso de Diurix necessita de cuidados especiais que devem ser determinados e acompanhados pelo médico.

Entre os possíveis efeitos colaterais do remédio estão: perda de apetite, desconforto gástrico, náusea, vômito, prisão de ventre, tontura, dormência, dor de cabeça, anemia, queda da pressão ao levantar-se, alergia, boca seca, sede excessiva, fraqueza e contração muscular.

Para comprar Diurix, você também precisa apresentar a receita com a prescrição médica.

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Veja algumas opções naturais para diminuir a retenção de líquidos. Para algumas pessoas estes podem ser ótimos remédios caseiros.

Cuidados importantes

Antes de utilizar qualquer um dos remédios para retenção de líquidos mencionados acima ou outros que você venha a conhecer, converse com o seu médico e tenha o acompanhamento dele durante todo o tratamento.

Isso é importante para se certificar de que o medicamento em questão é realmente indicado para o seu caso, que não lhe trará prejuízos e saber qual deve ser a dosagem utilizada, assim como a duração do tratamento.

Informe ainda ao médico caso você esteja fazendo uso de qualquer outro tipo de remédio para que ele verifique se não existem riscos de interação entre o medicamento e o remédio para retenção de líquidos em questão.

Além disso, as mulheres grávidas ou que estejam amamentando devem informar ao médico a respeito disso para que ele determine a segurança do medicamento em questão para a mãe e seu bebê.

Também é fundamental relatar ao médico quando experimentar reações adversas e decorrência do uso de algum remédio para retenção de líquidos para que ele determine o que deve ser feito.

Referências adicionais:

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